Opinião

Contação de histórias executivas: por que toda organização precisa de uma ótima história

A essência da narrativa nos negócios

No âmbito dos negócios, narrativa transcende o mero entretenimento. Ernst Gleijm, um especialista experiente da N2Growth, enfatiza seu duplo papel: galvanizador internamente e cativante externamente. Em meio à onipresença do Excel e do PowerPoint, a arte de criar narrativas convincentes é incomparável. Contar histórias não transmite apenas uma direção; dá vida à jornada organizacional, esclarecendo tanto o destino quanto o propósito.

“Contar histórias não é apenas falar; trata-se de ressoar. As mensagens entrelaçadas nas histórias têm um impacto profundo, estimulando a empatia e permitindo que os ouvintes se vejam na narrativa”, observa Gleijm. Isto não é apenas retórica – é um princípio fundamental que molda a forma como nos conectamos e persuadimos.

Liderança através da narrativa

Construindo pontes emocionais

Na sua essência, a liderança é um exercício de construção de conexões. “Trata-se de alcançar e tocar corações”, continua Gleijm. Através de histórias, os líderes podem inspirar, construir confiança e fazer com que estratégias abstratas pareçam tangíveis. Este envolvimento emocional é crucial para reunir equipas e partes interessadas em torno de uma visão partilhada.

Estratégia tornada pessoal

Mas como aproveitar esse poder na prática? Uma coisa é reconhecer o valor de contar histórias; outra é dominá-lo. Aqui, nos aprofundamos em estratégias viáveis para tecer a narrativa na estrutura da liderança. Desde promover um senso de propósito compartilhado até tornar os objetivos estratégicos relacionáveis, contar histórias pode ser a ferramenta mais poderosa de um líder.

Liberando o poder da narrativa

Inspirando de dentro

A jornada começa com uma narrativa interna. É mais do que apenas divulgar informação; trata-se de despertar a motivação e reforçar o ethos coletivo. As histórias podem melhorar a comunicação interna, reforçando o sentimento de pertencimento e amplificando a influência interna da organização.

Adaptando sua história

“Conheça o seu público e adapte a sua história de acordo”, aconselha Gleijm. A simplicidade é fundamental – evite o jargão em favor da clareza e da ressonância emocional. Os recursos visuais podem amplificar sua mensagem, traduzindo ideias complexas em imagens atraentes. Nunca subestime o poder da autenticidade; a honestidade não apenas cria confiança, mas também fortalece a conexão com seu público.

Navegando na jornada narrativa

Sua história organizacional deve refletir um arco narrativo clássico, com um começo que prepara o cenário, um meio que delineia desafios e soluções e um fim que encerra. “Mantenha sua narrativa fundamentada e identificável, evitando objetivos elevados que possam parecer fora de alcance”, sugere Gleijm. Essa abordagem mantém a história relevante e envolvente para sua equipe.

Além da palavra escrita

Lembre-se, uma história não termina com a tinta secando no papel. A prática e a repetição dão vida às palavras, transformando-as numa narrativa convincente. Contar histórias é um processo evolutivo que requer paciência, prática e disposição para buscar apoio quando necessário.

Por último, contar histórias nos negócios não é apenas uma arte; é uma ferramenta estratégica que, quando manejada com habilidade e autenticidade, pode transformar a cultura organizacional e a liderança. Como diz Gleijm com propriedade: “Você não está apenas administrando um negócio; você está liderando uma jornada. Faça com que cada palavra conte.”

N2Growth Global

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