Você já se perguntou como tantas boas empresas podem fazer tantas contratações ruins? O fato é que todos os processos de contratação rigorosos e sofisticados empregados pelas melhores empresas do mundo não impedem esse problema. A boa notícia é que abordar um único fator pode facilmente evitar contratações ruins.
O compromisso tem seu lugar nos negócios, mas não tem papel no aquisição de talento. Os líderes muitas vezes se concentram no “bom para ter” em vez dos “obrigatórios” quando se trata de pesquisa executiva. Eles se permitem ser distraídos por fatores díspares e insignificantes, em vez de esperar pela melhor pessoa para o trabalho.
[Tweet “O compromisso tem seu lugar nos negócios, mas não tem papel na aquisição de talentos.”]Minha definição de ironia: quando líderes reclamam de seu talento. Sempre acreditei que os líderes merecem as equipes que constroem. Aqui está a coisa - quando os líderes fazem uma má contratação, eles não têm ninguém para culpa mas eles mesmos. O problema é que muitos líderes colocam a culpa em todos os lugares, menos onde ela pertence.
Não importa se o candidato tem grande potencial, que segmento de diversidade eles representam, se são candidatos internos ou externos, se têm ou não experiência no setor ou onde se formaram. O que importa é se eles são a MELHOR pessoa para o trabalho. Líderes inteligentes não “dão” o emprego a alguém porque eles estão na empresa há mais tempo – eles selecionam a melhor pessoa para o trabalho, independentemente de quanto tempo estejam na empresa.
Quantas vezes você testemunhou uma empresa perder seu candidato preferido por um ponto de diferença trivial e, em seguida, a empresa apenas começou a agravar seu problema, se contentando com sua segunda ou até terceira escolha? Líderes inteligentes entendem que uma vaga aberta é preferível a preencher uma vaga com o candidato errado.
Há verdade no velho axioma “talento gera talento.” O talento é um contágio. É o talento que alimenta a criatividade, a colaboração, o impulso, a velocidade, a fidelidade do cliente, uma cultura corporativa dinâmica e praticamente todas as outras forças de influência positiva no universo corporativo. É o talento que projeta boas práticas de negócios, desenvolve planos estratégicos, entende o valor da inovação, supera obstáculos, derruba barreiras, cria crescimento e constrói uma marca duradoura. Líderes inteligentes contratam apenas a melhor pessoa para o trabalho. Eles não comprometem o talento.
Bom o suficiente raramente é, e apenas verificando a caixa não é o negócio da liderança. Embora seja necessário avaliar habilidades técnicas, histórico, capacidade de liderança, adequação cultural e vários outros critérios, é completamente irresponsável se contentar com nada menos do que a melhor pessoa para o trabalho. Não se deixe limitar por prazos, diretrizes de compensação ou pressão de indivíduos ou grupos-chave – espere pela melhor pessoa e, quando encontrá-la, mova céus e terra para contratá-la.
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