Todo negócio enfrenta um momento crucial ao confrontar a questão: Devemos reestruturar? A mera menção de reengenharia corporativa frequentemente desencadeia medo, ansiedade e até pânico. Esse medo é tão difundido que alguns CEOs evitam iniciativas de reestruturação a todo custo. Há teóricos de negócios que alertam contra reorganizações complexas devido aos riscos inerentes. Mas desde quando medo e evasão se tornaram marcas registradas de um CEO bem-sucedido? Líderes reais demonstram coragem, visão e uma propensão à ação. No artigo de hoje, exploramos os benefícios e a necessidade da reengenharia corporativa.
Em um post anterior, Liderança é sobre quebrar coisas, enfatizei a necessidade de desafiar implacavelmente o status quo. Administrar um negócio não é um esforço estático; requer adaptação e inovação constantes. Se a mudança e a inovação não fossem essenciais para o sucesso sustentável, uma empresa poderia ser gerenciada no piloto automático por um gerente geral. Mas a realidade é que poucas coisas exigem tanta fluidez quanto aumentar a receita, aumentar os lucros e construir o valor da marca.
Quando um modelo de negócio, plano estratégico e metas de receita não estão alinhados, o que os CEOs excepcionais fazem? Eles agem. Eles não ficam parados enquanto o negócio perde participação de mercado, as margens diminuem ou o valor da marca diminui. Grandes CEOs são decisivos; eles tomam as decisões difíceis pelas quais são pagos para tomar. Confrontar a realidade e fazer mudanças estruturais muitas vezes dolorosas são as marcas registradas de liderança efetiva.
À medida que o ano chega ao fim, pergunte-se: Quem e o que não fará parte do seu negócio no ano que vem? E quem e o que precisa ser adicionado para impulsionar o sucesso futuro?
Para esclarecer, aqui está uma definição prática: “Reengenharia Corporativa é quando a liderança identifica, assume a propriedade e age para corrigir falhas estratégicas ou táticas ou realinha elementos da empresa para se adaptar às mudanças de mercado atuais ou previstas, consistentes com a visão corporativa.”
Isso não é complexo; é apenas liderança sólida. Na verdade, é dever fiduciário do CEO fazer as mudanças necessárias para proteger e aumentar o valor dos acionistas.
Por que muitos CEOs evitam fazer as mudanças necessárias? Muitas vezes, isso se resume à falta de habilidades, equipe executiva inadequada, uma falha em reconhecer a necessidade de mudança, ou pura indiferença. Felizmente, cada um desses problemas tem uma solução: o desenvolvimento de liderança e a gestão de talentos podem abordar os três primeiros problemas, enquanto responsabilizar o conselho pode remediar o quarto, substituindo um CEO apático.
Sangramento — seja lento ou rápido — pode ser fatal para um negócio se não for tratado. Se sua empresa está envolvida em produtos, serviços ou mercados que você não escolheria hoje, é hora de sair. Pare as perdas e reinvista recursos em áreas mais lucrativas. A reengenharia corporativa não é um mal; é um movimento estratégico necessário para a sobrevivência e o crescimento do negócio.
O que você pensa? Você está preparado para tomar decisões difíceis e liderar seu negócio para um futuro mais forte?
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