Você pode identificar um líder fraco a uma milha de distância simplesmente observando os tipos de decisões que ele toma.
News Flash: decisões seguras raramente são. Ótimos líderers possuir o coragem não apenas buscar a decisão certa, mas também entender a importância de dar permissão aos outros para fazer o mesmo. Precisamos de líderes que queiram que os outros façam melhor e sejam melhores. O que não precisamos é de mais líderes que se escondem em portos seguros. Os líderes não são pagos para tomar decisões seguras; eles são pagos para tomar a decisão certa.
Também é importante entender que decisões seguras não são universalmente sinônimos de decisões inteligentes. Na verdade, na maioria das vezes a decisão segura é uma racionalização ou justificativa que tenta fornecer cobertura para o que é sabidamente uma escolha menos que ideal. Você já notou como os líderes fracos costumam optar pela decisão fácil, enquanto os melhores líderes aprenderam a fazer com que as decisões difíceis pareçam fáceis?
Líderes cuja configuração padrão é “jogar pelo seguro” não me impressionam. Muitos vão ler a declaração acima como sendo indevidamente dura – aí está o problema. Organizações incubaram uma geração de líderes que acreditam que seu trabalho é tomar decisões seguras, não balançar o barco e proteger os sentimentos das pessoas. O trabalho de um líder é tomar boas decisões, independentemente de como as pessoas se sentem em relação a elas.
Não estou sugerindo que as decisões sejam tomadas de maneira insensível ou descuidada, mas também não acredito que toda decisão deva ser protegida, cada expectativa precisa ser reduzido, ou cada eleitorado precisa ser favorecido. Enquanto boas decisões medem e gerenciam risco, raramente são isentos de riscos. Líderes que buscam decisões sem risco fazem pouco mais do que ceder oportunidades a outros. Os melhores líderes gerenciam oportunidade – não arrisca.
A seguir estão cinco tipos de decisões que muitos consideram a decisão segura – líderes experientes entendem que são tudo menos seguros:
1. A Decisão Politicamente Correta: Líderes inteligentes não procuram ser politicamente corretos – eles procuram ser corretos. Ser politicamente correto raramente resolve problemas – agrava-os. A mudança real, não a versão politicamente correta, é construída na busca da verdade, e não em uma versão diluída dela. O primeiro passo para resolver problemas é lidar com verdades inteiras, não com inverdades ou verdades parciais.
2. A Decisão do Talento: Eu não posso nem começar a contar o número de vezes que testemunhei organizações fazerem a contratação segura em vez da contratação certa. A razão pela qual as empresas fazem contratações ruins é que elas se comprometem, fazem acordos, jogam pelo seguro – elas não contratam o melhor pessoa para o trabalho. O compromisso tem seu lugar nos negócios, mas não tem papel na aquisição de talentos. Os líderes muitas vezes se concentram no “bom para ter” em vez dos “obrigatórios”. Eles se permitem ser distraídos por fatores díspares e insignificantes, em vez de esperar pela melhor pessoa para o trabalho. Minha definição de ironia: quando líderes reclamam de seu talento. Sempre acreditei que os líderes merecem as equipes que constroem. Aqui está a coisa – quando os líderes fazem uma má contratação, eles não têm ninguém para culpar, a não ser eles mesmos. Se você não acredita que pode contratar talentos de classe mundial, não se surpreenda quando outros começarem a compartilhar sua opinião.
3. A Decisão de Valores: Recompensar o desempenho sobre os valores pode parecer seguro ou inteligente, mas não é. As organizações têm valores fundamentais por uma razão – dar-lhes um norte verdadeiro. Os valores organizacionais existem para alinhar interesses, ações e direção. Em última análise, eles existem para criar um ambiente de alta confiança onde o desempenho excepcional é a regra e não a exceção. Quando os líderes tomam decisões que contradizem os valores fundamentais, há um alto preço a pagar – a perda de confiança. Quando os líderes falam sobre valores, mas falham em agir ou defendê-los, toda a empresa é colocada em risco. Os melhores líderes têm uma política de tolerância zero para ações e/ou decisões que constituam uma violação dos valores corporativos.
4. A Decisão Gerenciada: Muitos líderes acreditam que, se puderem gerenciar aspectos suficientes de uma decisão, será seguro tomá-la. Quando as decisões são supergerenciadas, elas tendem a ser pouco eficazes. Os líderes precisam parar de gerenciar decisões e apenas tomá-las. Eu sempre disse: “gerenciar expectativas é habilidade – alinhá-las é liderança”. Líderes inteligentes oferecem uma bússola, eles não desenham o mapa. Pense em diretrizes – não em regras. Pense em rendição – não em controle. Construa a equipe certa e tenha confiança para permitir que as decisões sejam tomadas próximas ao ponto de impacto.
5. A Não Decisão: Embora possa parecer seguro não tomar uma decisão, provavelmente não é. A realidade é que não tomar uma decisão ainda é uma decisão – geralmente não é a decisão certa. Evitar uma decisão não significa evitar o problema; você provavelmente só irá exacerbá-lo. Grandes líderes não encontram segurança enfiando a cabeça na areia; eles encontram segurança em consistentemente tomar boas decisões. No entanto, a maior segurança está em ensinar os outros a tomar grandes decisões e, em seguida, conceder-lhes a responsabilidade e autoridade para tomá-las.
Os melhores líderes não jogam pelo seguro, não olham para o outro lado quando algo está errado e não comprometem os valores. Eles fazem a coisa certa.
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